A Universidade do Estado do Mato Grosso passa por um momento difícil. Depois de paralisações, passeatas, protestos e a ocupação da sede administrativa, em Cáceres, professores definirão novas ações, nos próximos dias 8 a 11, durante assembléias nos 10 campi, entre eles de Sinop e Alta Floresta, para reforçar as cobranças de aumento do orçamento, que atualmente é de 4,2% do ICMS, além da implantação de política de apoio estudantil, que contemple moradias e restaurante universitário.
A Associação dos Docentes da Unemat (ADUNEMAT) também já confirmou a realização do ‘dia de luta em defesa da universidade’, programado para 24 e 25. Na semana passada, acadêmicos e professores se mobilizaram em Cáceres e as atividades nos campi foram paralisadas para reforçar o manifesto. “Estudantes, professores e técnicos administrativos formam categorias que vêm sustentando esta universidade com sacrifícios extremos. Trabalho e ensino encontram-se precarizados, desvalorizadas pelos gestores da Unemat”, cita nota da Adunemat.
Durante reuniões com o reitor Taisir Karim apresentaram suas cobranças, que também foram entregues na Assembléia Legislativa. Algumas ações já foram definidas, segundo a associação. Uma delas é a instalação de uma comissão para estudos e encaminhamentos das reivindicações, entre elas a implantação do Plano de Cargos Carreira e Salários dos docentes e dos técnicos administrativos. “Esta Comissão foi proposta pela Adunemat na reunião extraordinária com os deputados estaduais, realizada no dia 06 de julho e, de lá para cá, apesar de nossos esforços e contatos diários imperou-se um silêncio absoluto”, criticam diretores da associação.
Atualmente, a Unemat tem 11 campi e 16 núcleos pedagógicos no Estado.