A rede municipal de ensino atende, atualmente, cerca de 15 mil alunos nas 19 escolas e 11 creches. Nestas, a Secretaria Municipal de Educação já implantou mais de 30 projetos educacionais. Entre eles está o de inclusão digital, que atende às pessoas de baixa renda da comunidade, oferecendo cursos de informática básica, através dos laboratórios das escolas municipais. Mais 6 mil alunos já são atendidos em cerca de 12 bairros.
O prefeito Nilson Leitão explicou ainda que o processo de inclusão digital fez muita diferença para a comunidade, já que todos podem usufruir dos laboratórios e não somente os alunos. “Toda a comunidade pode participar dos projetos que acontecem dentro da escola. Principalmente das aulas de informática e pesquisas” disse.
Com o objetivo de dar continuidade a esse trabalho, foi criado também o Núcleo Tecnológico de Educação Maria Tereza da Silveira Gava (NTE), que capacita professores e funcionários da educação municipal por meio de tecnologia aplicada com recursos técnicos e pedagógicos, utilizando o computador como ferramenta principal.
Cerca de 80 professores e funcionários já estão concluindo o curso “Pro Funcionário”, que promove por meio da educação à distância, a habilitação profissional técnica em nível médio aos funcionários (administrativo) de escolas que atuam nos sistemas de Ensino. Também já está em fase de conclusão, o curso de ‘consciência fiscal’, que visa a sensibilização com o gasto e o patrimônio público, estimulando a transparência e a otimização dos gastos no setor.
“Dessa maneira capacitamos também aqueles que estão em sala de aula. Auxiliando a criar novas maneiras de ensinar através da tecnologia. Assim criamos uma educação de qualidade do início ao fim” finalizou o prefeito.
A confirmação que os projetos deram certo veio por meio dos prêmios e do reconhecimento a nível nacional. Em 2007, a educação municipal conquistou o ‘selo de referência em formação continuada de professores alfabetizadores’. A premiação veio por meio do Instituto Avisa Lá de Alfabetização da cidade de São Paulo, com o programa Além das Letras. O foco foi atender as diferentes necessidades de aprendizagem dos supervisores pedagógicos, professores alfabetizadores e alunos, possibilitando um ensino de qualidade.
O trabalho de formação continuada teve início em 2006, quando já participaram do programa cerca 200 professores.