Os profissionais da rede municipal de Ensino de Matupá, decidiram, esta manhã, manter por tempo indeterminado a greve, deflagrada na última quinta-feira (5). Eles cobram a reposição de 13,01% referente ao piso salarial nacional e criação do Plano de Cargos e Carreiras da Educação (PCCS), que, segundo a categoria, deveria ter sido feito em 2012.
A presidente da subsede do Sindicato dos Trabalhadores da Educação (Sintep), Regielma Bentes, disse, ao Olhar Cidade, que a categoria não recebeu uma proposta formal do prefeito Valter Miotto, por isso a greve continua, “enquanto não tivermos uma resposta formal e convincente a greve vai continuar”.
Conforme Só Notícias já informou, o prefeito informou que não tem como conceder o reajuste agora e pediu um tempo até maio, data base da reposição dos servidores. Ele declarou que a folha salarial já está com 54% da receita, no limite estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal, e ficará muito acima do limite prudencial se atender a categoria agora.
Ele fez um apelo para que o Sintep encerre a greve e o andamento do ano letivo não seja prejudicado. “Além dos alunos, os pais também trabalham e precisam ter onde deixar seus filhos. Vamos manter um diálogo para tentar solucionar a questão”, ressaltou.