Além da recomposição salarial de 16,36% exigida pelos profissionais rede estadual de ensino, as deficiências nas escolas também foram discutidas hoje, durante uma assembléia, na sede do Sintep (Sindicato dos Trabalhadores da Educação Pública) em Sinop. “Temos diversos pedidos ao governo. Não só nosso reajuste de 16,36%, mas referente a realidade calamitosa que estão as escolas na estrutura física e na área financeira”, relata a representante do Sintep, Izilda de Lurdes Rabelo.
A professora também afirma que na maioria das escolas a estrutura física está em condições precárias, e muitas das verbas não chegam para algumas. “Os banheiros precários, saguões das escolas estão caindo, na chuva não sabemos como iremos trabalhar. Ter quadra coberta é uma utopia para a maioria das escolas”, conclui.
Em entrevista ao Só Notícias, a assessora pedagógica Silvia Inês Kuhn, relatou que no início no ano nenhuma escola Estadual no município passou por reformas, e que ainda não há um prazo definido para o iniciar consertos nas Escolas Estaduais São Vicente de Paula e Maria de Fátima Gimenez Lopes. Outras exigências, como o repasse do transporte escolar e para a merenda, também são cobrados pela classe.
Neste final de semana profissionais da Educação do Estado vão se reunir, em Cuiabá, no Conselho dos Representantes e, na segunda-feira, realizarão uma assembléia onde discutirão uma nova paralisação. Quatro professores de Sinop participarão.