Os professores, secretário, zeladoras e demais servidores da educação decidiram, há instantes, fazer greve nas escolas municipais de Sinop, a partir da próxima quarta-feira (16), caso não sejam atendidas suas reivindicações para que a prefeitura crie Plano de Cargos, Carreiras e Salários para todos os profissionais do setor e que seja inserida nele a função de professores com carga horária semanal de 30 horas de trabalho. É reivindicado piso salarial de R$ 1,266.
Cerca de 800 profissionais participaram da assembleia, na Unemat. Amanhã, o sindicato da categoria tem audiência, às 15h, com o prefeito Juarez Costa. Se as reivindicações forem atendidas, a greve pode ser descartada.
A presidente do Sintep – Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público em Sinop-, Sidinei Oliveira Cardoso, explicou ao Só Notícias, que a prefeitura sinalizou em propor R$ 1.400 para professores que trabalham 40 horas. O sindicato quer R$ 1.266 para salário aos profissionais que trabalharem 30 horas semanais e que façam parte do PCCS. “O piso ainda estamos negociando, mas a carga de 30hs além da inserção dos funcionários no plano de cargos têm que ser imediata”, afirmou.
Sidinei explicou que o “PCCS representa tudo para o servidor. O profissional sabe desde sua função desde quando começa a trabalhar, quanto vai ganhar, as próximas funções que pode exercer e salários futuros. Com isto, ele sabe como será a realidade de seu futuro profissional. Sem o PCCS, os funcionários terão muitos poucos avanços profissionais e financeiros”, acrescentou.
A rede municipal em Sinop tem 1.400 profissionais. A projeção é que 15 mil alunos estudem, este ano, nas escolas sinopenses.
A presidente do Sintep acrescentou que a proposta formal da prefeitura é esperada há alguns meses.
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