Os servidores municipais da Educação decidiram permanecer em estado de greve e poderão não iniciar o ano letivo de 2011 caso o prefeito Juarez Costa não envie até o dia 23 deste mês o Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para votação na câmara. Ontem à noite, os profissionais da área realizaram assembleia e aceitaram a contraproposta enviada pelo prefeito que pediu ao Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep) a formação de uma comissão juntamente com representantes da Secretarias de Finanças e Educação para que seja feito um levantamento do que está irregular no setor.
Um exemplo seria os profissionais que estão em desvio de função, diminuindo a folha de pagamento para que possa ser implantado o PCCS. Os estudos de viabilidade de implantação do plano deverão ser finalizados até o dia 23 deste mês, quando deverá ser encaminhado à apreciação dos vereadores. No dia 25 será feita uma nova assembleia para decidir se iniciam ou não a greve.
Conforme Só Notícias já informou, a categoria reivindica, além da implantação do PCCS, ampliação gradativa da receita da Educação e investimento maior que os 25%, obrigatórios por lei, de forma a garantir a valorização profissional, infraestrutura e manutenção do piso de R$ 1.266,92 para o nível magistério e médio com profissionalização. Ontem, os profissionais da Educação paralisaram as atividades por 24 horas.