Aproximadamente 200 professores da rede municipal de Lucas do Rio Verde participam, neste momento, de assembleia geral na sede da Câmara de Vereadores. A categoria decidiu paralisar as atividades, ontem, devido a cobrança de reajuste salarial. O prefeito Otaviano Pivetta e a secretária municipal de Educação, Elaine Benetti Lovatel, participam da assembleia, que não tem horário para terminar. A expectativa é de que ocorra algum tipo de definição durante esta reunião.
Conforme Só Notícias já informou, em assembleia realizada na segunda-feira (1º), os professores decidiram que as atividades ficarão paralisadas enquanto durar as reuniões do grupo de estudo da prefeitura que vai verificar se é possível conceder o reajuste de 17%, que foi pedido pela categoria, para equiparar os salários dos servidores municipais com os recebidos pelos estaduais.
O salário atual de um docente municipal é de R$ 2.015,04, enquanto o da rede estadual recebe R$ 2.356,39. A estimativa é de que este grupo realize pelo menos quatro encontros para tratar sobre o reajuste. E isso é criticado pelos profissionais, que querem a equiparação imediatamente.
Ontem, o prefeito se manifestou e criticou a atitude do sindicato em deflagrar a greve. "Entendemos que é precipitada qualquer paralisação, porque as nossas crianças e a sociedade não podem ser prejudicadas. O nosso plano de carreira é o melhor do Estado e os professores sabem disso. O nosso piso salarial é 17% acima do piso nacional. As condições de trabalho, se não são ideais, certamente são as melhores do Estado. As escolas do município são as melhores escolas públicas do país e entrar em greve só porque o salário inicial está 17% abaixo do Estado, é um argumento muito frágil e nós não vamos aceitar".