Os mais de 100 professores interinos, com contratos feitos a partir de julho, já começaram a respirar mais aliviados desde ontem. Depois de seis meses de entrave com a Justiça Eleitoral, que considerou ilegal, devido ao período das eleições, a contratação de professores, o governo conseguiu uma saída e começou a quitar os salários atrasados.
“Muitos professores estão desde ontem com os salários em conta e recebem em parcela única. Mesmo assim, há uma questão. Foram gerados juros sobre as dívidas que eles tiveram, e o pagamento veio na forma bruta, sem a correção pelo tempo que ficou parado”, explicou, ao Só Notícias, a presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público (Sintep) de Sinop, Eliane Carvalho.
A folha salarial suplementar que ultrapassa os R$4,5 milhões foi viabilizada, por meios legais. São mais de 4.603 contratos de efetivos e 294 contratos de aulas adicionais.
Em Sinop, a categoria esteve mobilizada, e alguns até deixaram as salas de aula devido a situação. No mês passado, fizeram uma passeata, onde expuseram a sociedade, o problema enfrentado.
Entenda o caso
A determinação da não contratação de professores e demais servidores, no período eleitoral, foi estabelecida a partir de uma representação movida pelo Ministério Público Eleitoral e o TRE (Tribunal Regional Eleitoral) entendeu que o Estado não poderia fazer a contratação de professores naquele período. Com isso, os contratos e pagamentos foram suspensos.