Os cerca de 100 professores interinos de Sinop ainda devem articular meios possíveis para que possam receber os salários atrasados desde julho, quando o Tribunal Regional Eleitoral considerou ilegal a contratação que ocorreu durante o período eleitoral. O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) indeferiu um recurso da Secretaria Estadual de Educação que pedia a legalização dos contratos, e com isso, os educadores ainda devem continuar sem receber.
“Essa situação é lamentável e os professores estão chateados com o momento. Estamos chegando ao final do ano letivo e alguns dos interinos que haviam deixado as salas de aula já repuseram normalmente”, declarou, ao Só Notícias, a presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público, Eliane Carvalho.
“Entraríamos com uma ação no Ministério Público do Trabalho para que pudéssemos buscar uma saída, a exemplo do que aconteceu em Cuiabá mas, em determinado momento o grupo acabou acomodado e não prosseguimos”, acrescentou. Ainda segundo a sindicalista, os professores não sabem se começam o ano com os salários, já que situação vem se arrastando há vários meses.
No município, os professores chegaram a realizar uma manifestação, para protestar sobre a situação. Sem receber, alguns tinham parado de dar aulas. Hoje à tarde, em Cuiabá, o Sintep deve organizar uma reunião para anunciar medidas que serão tomadas sobre o caso, de acordo com a assessoria da entidade.