Professores da rede municipal de educação de Várzea Grande realizaram no centro da cidade, hoje, a segunda caminhada em protesto por melhorias na categoria. Em greve desde o último dia 22 e sem previsão de acordo, os educadores reivindicam a revisão do plano de carreira ainda este ano, inclusão dos funcionários na lei de gestão, eleição para gestão das escolas e revisão das portarias de atribuição de aulas.
O presidente do Sindicato dos Profissionais do Ensino Público (Sintep) de Várzea Grande, Gilmar Soares, falou das consequências da greve. "Cercca de 50% das creches e 30% das escolas municipais estão paralisadas, totalizando 1.100 servidores e mais de 23 mil alunos sem aulas". Ele ainda fala do descaso por parte do secretário de educação de Várzea Grande, Jonas Sebastião da Silva. "A situação é deplorável, não recebemos nenhum comunicado que fosse do secretário, a não ser o ofício equivocado que ele nos encaminhou no início da greve".
Soares também lamentou parte dos educadores não terem aderido ao movimento grevista. " Muitos professores não vieram para ruas somar nas manifestações por medo. Mas acredito que o número de manifestantes aumente ".
Outro lado- Em nota a assessoria da Secretario de Educação de Várzea Grande informou que as reivindicações solicitadas pela categoria já foram protocoladas junto ao sindicato. Com a recusa, neste momento, elas estão sendo reavaliadas.
A Secretara de Educação disse que confia no comprometimento dos profissionais da educação com os alunos e a comunidade, uma vez que das 79 unidades educacionais, apenas 7 estão paradas e já sinalizaram que devem retornar às atividades nos próximos dias.