Membros da Associação dos Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso (Adufmat) avaliam indicativo de greve, em assembleia geral nesta quinta-feira (4), às 14h, em Cuiabá. Desde início do mês passado já é cogitada a possibilidade do Estado de manifestação, diante da possibilidade de mudanças na jornada de trabalho.
Em reunião, mês passado, a caravana de Barra do Garças expôs uma carta-manifesto, afirmando que há disposição de parar. Docentes de Sinop também já se posicionaram publicamente da mesma forma, conforme o sindicato.
No ano passados, os professores entraram em greve por 127 dias, retomando as aulas em outubro, suspendendo o movimento, mas mantendo as cobranças de melhorias. A principal delas era reestruturar o plano de carreira além de investimento na infraestrutura das instituições. O governo federal apresentou duas propostas. Uma concedendo reajuste nos próximos três anos, além dos 4% previstos pela medida provisória e a reestruturação da carreira passando pela redução de 17 para 13 níveis.
A categoria rejeitou expondo que as alterações nos percentuais de aumento apresentadas pelo Ministério do Planejamento “foram dirigidas às situações que demonstravam maior perda de valor real até 2015”, mas que, mesmo assim, “a maioria dos docentes terá valor real reduzido nos seus salários”.