Os profissionais das redes de ensino municipal e estadual de Tangará da Serra decidiram paralisar as atividades nos dias 14, 15 e 16 de março, em adesão à greve nacional em todo o país, pela implantação do Piso Nacional da categoria e destinação de 10% do do Produto Interno Bruto (PIB) para a educação. A informação é do presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Educação (Sintep) local, José Rosa. A reivindicação é pelo cumprimento da Lei do Piso Nacional, que foi divulgado recentemente pelo Ministério da Educação, que é de R$ 1.451 em todos os municípios. "O que não podemos é permitir que prefeitos digam que o piso dos professores causará prejuízos e até irá falir municípios e estados, isso não é verdade", falou.
Nem mesmo a recente aprovação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários dos Profissionais da Educação (PCCS), fez com que os servidores locais desistissem da adesão. "A prefeitura de Tangará cumpriu com o seu dever, mas a luta agora é outra", disse José Rosa. "É necessário que seja destinado mais recurso para que possamos vencer as demandas do setor", complementou.
Ele explica que os investimentos atuais não são suficientes para a construção de novas escolas, reformas das já existentes e o desenvolvimento de estratégias para melhorar a qualidade do ensino, como, qualificação e valorização dos profissionais da educação.