Os docentes da Universidade Estadual de Mato Grosso marcaram para segunda-feira (1º) início da greve geral. Desde segunda, não há aulas nos campi. A decisão tomada, ontem à tarde, em assembleia geral, é em protesto ao parcelamento da recomposição salarial dos servidores. A previsão é que até sexta eles também permaneçam sem lecionar esperando posicionamento do governo.
A proposta apresentada pelo governo no início desta semana motivou a mobilização das categorias. Os servidores estão insatisfeitos com o parcelamento da Revisão Geral Anual (RGA) somado em 6,22%, de 2014. Eles alegam descumprimento da Lei N° 8.278, de 30 de dezembro de 2004, que garante o pagamento integral do valor no mês de maio.
Devido as dificuldades financeiras 'herdadas' do governo passado, ficou decidido que metade do pagamento será feita na folha de maio e a outra em novembro. O governo também prometeu o pagamento do valor retroativo entre os meses de maio a novembro deste ano, para ser pago em parcela única em janeiro de 2016, como forma de corrigir a perda salarial deste período. Uma parte dos servidores aceitou a proposta. Outros não. Funcionários do Detran estão entre os que não aceitam o parcelamento.