Os professores da Universidade Federal de Mato Grosso rejeitaram, agora há pouco, durante assembleia geral da categoria, segunda proposta realizada pelo governo federal para acabar com a greve. Segundo uma fonte de Só Notícias, os profissionais entendem que ela não representa avanço significativo em relação à primeira. Na quarta-feira (1º de agosto), o Comando Nacional de Greve levará a decisão da base à reunião com o governo.
De acordo com informações da assessoria de imprensa da Associação dos Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso (Adufmat), todas as universidades que já fizeram assembleia geral para avaliar a segunda proposta também decidiram rejeitá-la.
A greve dos professores já dura 75 dias. Os reajustes oferecidos, conforme Só Notícias informou, variam entre 25% e 40% para todos os docentes. Além disso, a data para entrada em vigor do aumento foi antecipada. A nova proposta do governo foi aumentada em 7,7%. Com isso, a reestruturação de carreira, apresentada aos professores universitário, terá impacto de R$ 4,2 bilhões no Orçamento Federal. O montante é R$ 300 milhões a mais que a oferta anterior, de R$ 3,9 bilhões. Os aumentos, que serão escalonados durante os próximos três anos, começam a vigorar a partir de março de 2013. Na proposta anterior, feita no último dia 13, o aumento iria vigorar a partir de julho do próximo ano.
Além dos professores, os técnicos administrativos de todos os campi da UFMT estão em greve. Com isso, cerca de 20 mil alunos estão sem aulas. Informação divulgada recentemente aponta que o ano letivo deve se estender até o início de 2013.