Os professores da Universidade Federal de Mato Grosso continuarão em greve. A decisão foi reafirmada, ontem, durante assembleia realizada em Cuiabá. A categoria tenta, deste modo, continuar as negociações com o Governo Federal para aplicação de reajustes salariais e outras melhorias reivindicadas, apesar do governo já ter anunciado que não negociará mais e que enviará a última proposta feita para o Congresso Nacional votar e aprovar.
A referida proposta prevê reajustes entre 25 a 40% para todos os professores, além da antecipação da data para entrar em vigor, no entanto, foi rejeitada pelos profissionais que alegaram que o referido documento não atende as reivindicações. “Então isso não é diálogo, mas sim imposição”, destacou a Associação dos Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso (Adufmat).
Ontem, os docentes aprovaram também o reencaminhamento da proposta de um dia de ocupação das reitorias de todas as universidades federais paradas, com objetivo de pressionar os reitores para que saíam em defesa da reabertura das negociações.
A greve já dura 90 dias. Na última semana, conforme Só Notícias informou, o Ministério da Educação solicitou o plano de reposição de aulas perdidas da UFMT e das demais instituições que estão com as atividades paradas. Um dos objetivos era fazer com que as unidades retomassem imediatamente as atividades acadêmicas, no entanto, a UFMT apontou, por meio de assessoria, que o plano será elaborado após o movimento.