PUBLICIDADE

Professores da UFMT decidem não fazer greve e haverá mobilizações contra PEC dos gastos

PUBLICIDADE

Os professores da Universidade Federal de Mato Grosso decidiram, hoje, não aderir à greve indicada pelo sindicato nacional. Foram 127 votos contrários, 96 votos favoráveis e 7 abstenções. Haverá uma série de mobilizações e paralisações contra a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) 55, que estabelece teto aos gastos públicos primários, e contra as reformas do Ensino Médio, Previdência e Trabalhista.  
Por outro lado, os técnicos administrativos da UFMT estão em greve há um mês.  
 
A maioria dos docentes se colocou contrára a PEC 55.  A professora do Departamento de Agronomia, Sânia Lúcia Camargos, afirmou que “motivos não faltam para entrar em greve. No entanto, esse não seria o momento, pois a greve ficaria esvaziada”. Outros docentes contrários ao movimento paredista indicaram que a greve prejudicaria ainda mais o calendário acadêmico.
 
Para os professores favoráveis à paraloisação, o calendário acadêmico é o menor dos motivos de preocupação, diante dos 20 anos de prejuízo que a PEC 55 oferece à toda sociedade brasileira. “Esse não é um problema de ‘coxinhas’ ou ‘petrálias’. É um problema de disputa de projeto, de construção de um país”, disse o professor Dorival Gonçalves, do Departamento de Engenharia Elétrica.
 
Nesta sexta-feira, às 15h, em Cuiabá, haverá debate sobre os efeitos da PEC 55 para a Educação Pública com o ex-reitor da UFG, Nelson Cardoso. "Sabem o que ele vai dizer? Ele vai dizer que as universidades teriam hoje um orçamento de R$ 400 bilhões se a PEC estivesse em vigor desde 1998, e não R$ 700 bilhões, como temos hoje. Eu participei do Movimento Estudantil nessa universidade durante a década de 1990, e tenho certeza de que ela não seria pública hoje se os estudantes, docentes e técnicos não tivessem se mobilizado naquele momento. A PEC colocará em xeque a ampliação dos campi da universidade, que já estão em curso, além da própria dinâmica de funcionamento da UFMT, como progressões  de servidores e compra de materiais, que já estão em falta”, disse o presidente da Adufmat, Reginaldo Araújo.
 
A assessoria do sindicato informa ainda que os estudantes da UFMT, também em assembleia histórica, decidiram não deflagrar greve estudantil. Foram 527 votos favoráveis e 733 contrários

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Escola técnica abre 640 vagas para cursos em Nova Mutum e mais 11 cidades

A secretaria estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação inicia...

Estudante de MT é premiado por pesquisa sobre controle e qualidade de água para bovinos

O estudante Allessandro Brocco, da Escola Técnica Estadual de...

Reitora da UFMT toma posse em cerimônia do Ministério da Educação em Brasília

A reitora da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT),...
PUBLICIDADE