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Professores da UFMT decidem manter greve que dura 113 dias

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Os professores da Universidade Federal de Mato Grosso mantiveram, esta tarde, por ampla maioria, a greve que já dura 113 dias. A decisão saiu da assembleia realizada no campus em Cuiabá. A categoria entende que, caso aceitassem a proposta do governo federal, estariam anuindo com um projeto de carreira, imposto e que desconstrói a universidade pública, gratuita, laica, de qualidade e socialmente referenciada.

Conforme Só Notícias já informou, o calendário de aulas pode levar até três anos para ser completamente regularizado após o período de greve dos docentes. A avaliação foi pela reitora da instituição, Maria Lúcia Cavalli Neder. “Nós faremos todo o possível, discutiremos com os professores, discutiremos nos conselhos universitários e de ensino e pesquisa, para que a gente possa adiantar cada vez mais o calendário para que daqui dois ou três anos estejamos dentro da normalidade que o ano letivo requer”, explicou.

A mobilização afetará também o ingresso de calouros que serão selecionados a partir do Exame Nacional de Ensino Médio (Enem), que ocorrerá nos dias 3 e 4 de novembro. As primeiras aulas destes poderão ocorrer a partir do quinto mês de 2013. “Possivelmente lá pelo mês de maio. A gente ainda não tem essa precisão ainda”, enfatizou.

O governo federal já fez duas propostas a categoria, ambas rejeitadas. Já os técnicos administrativos da UFMT aceitaram a proposta do governo e encerraram a greve. Eles voltaram ao trabalho no dia 27 de agosto.

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