Professores da Universidade Federal do Mato Grosso aprovaram a greve, a partir do dia 17 de maio, nos campi de Cuiabá, Sinop e Médio Araguaia. A principal motivação é o descumprimento do acordo firmado com o governo, no ano passado, após 15 dias de paralisação. Está prevista a reestruturação da carreira docente, com valorização do piso e incorporação das gratificações ao salário, que representam cerca de 50% da remuneração total da categoria. Em março, deveria ter sido aplicado o incremento de 4% no vencimento dos profissionais, o que não ocorreu.
Em assembleia da Associação dos Docentes da UFMT (Adufmat) nesta quarta-feira, a categoria decidiu apoiar o movimento nacional e paralisar os trabalhos, caso não haja nenhum posicionamento concreto do governo neste período.
Somente o campi de Rondonópolis não deve aderir a greve, já que possui uma organização sindical independente.