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Principal carência de professores é na área rural, aponta secretaria

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A falta de professores em determinadas áreas é sentida principalmente nas escolas rurais da rede estadual de Mato Grosso, onde o déficit chega a 30%. Na área urbana, soma 10%. Entre as principais carências estão disciplinas como sociologia e filosofia, inclusas como obrigatórias na grade há poucos anos.

Dados divulgados pela Secretaria Estadual de Educação (Seduc) apontam que pelo menos 93% dos profissionais que atuam com sociologia nas escolas estaduais rurais não tem formação específica da área. Nas unidades urbanas, são pelo menos 70%.

Em entrevista à TVCA, a secretária Adjunta de Políticas Educacionais, Fátima Resende, destacou que nem sempre todos os profissionais em atividade estão em suas áreas de atuações, mas ainda se encontram em suas habilitações, como os casos de física e química (cuja habilitação é em ciências naturais – que tem também matemática e biologia). “Mas o que a gente registra o maior número de falta desses profissionais ainda é na educação do campo”, destacou.

Ainda segundo dados da Secretaria, nos casos de disciplinas de português e matemática, cerca de 30% dos profissionais nas escolas estaduais rurais não tem formação específica. Em Mato Grosso, de acordo com o Ministério da Educação, há quase 35 mil professores nos ensinos fundamental e médio.

A carência destes profissionais já foi confirmada pelo próprio secretário de Educação, Saguas Moraes, em novembro do ano passado, quando reassumiu o comando da pasta. Na ocasião, ele destacou que entre 500 a 800 professores se aposentam por mês no Estado. Na ocasião, física, química e biologia foram apontados como principais problemas. 

 

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