Os profissionais da Educação de Cláudia (90 quilômetros de Sinop) terão assembleia, esta tarde, para definir as próximas ações da greve iniciada no último dia 17, reivindicando que a prefeitura pague o piso de R$ 1.132,40. O presidente Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público -Sintep-, subsede de Cláudia, Edson Sauthier informou que ontem houve reunião com o secretário de Educação, Edson Moreira. “Ele expôs o trabalho elaborado pela secretaria e apresentou que há condições de pagar o piso mas assumiu o discurso do prefeito que há um inchaço na folha”, disse, ao Só Notícias.
Para o sindicalista, o inchaço está nos cargos de primeiro escalão onde “são aproximadamente 40 cargos e que alguns não beneficiam a Educação”, disse. Oficialmente, Sauthier aponta ainda que não houve o envio de proposta para a categoria, por parte do Executivo.
Entre as alternativas para aplicação do piso está a ampliação da arrecadação de impostos como o territorial rural e outros. Segundo o sindicalista, no município não há falta de recurso e, o aumento da arrecadação “não traz ganho apenas para Educação, como também em outras áreas como Saúde”, disse.
Enquanto a classe e Executivo não estabelecem um acordo, é mantido o “acampamento” em frente ao paço municipal e, que ontem, teve a adesão de líderes e moradores de cinco assentamentos ligados ao Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) e Comissão Pastoral da Terra.
Além do reajuste salarial (atualmente o piso é de R$ 765,03), outras reivindicações estão na lista.