A pressão dos mais de 500 trabalhadores da Educação em Guarantã do Norte, que estão em greve desde segunda-feira (9), fez com que o Executivo municipal recuasse e alterasse projeto de lei enviado à Câmara local. Os profissionais alegaram que o projeto como estava prejudicaria os profissionais do setor.
Inicialmente, o projeto previa aumento de 6% apenas para os professores, mas a prefeitura acrescentou uma emenda que estabelece o reajuste a todos os profissionais da Educação. A mudança é considerada uma vitória pelo Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT).
"Mostramos um estudo sobre a realidade vivida pela categoria em Guarantã do Norte às secretarias de Administração e de Educação e à assessoria jurídica do município. Eles se convenceram de que o projeto tinha que ser alterado", disse o diretor regional do polo Nortão I do Sintep-MT, Fernando Alves da Silva.
O projeto alterado pelo Executivo municipal já foi enviado à Câmara e deve ser votado, esta noite. Porém, enquanto não for sancionado pelo prefeito Mercídio Panosso e homologado, a greve dos trabalhadores continua. Em 2011, os profissionais da Educação de Guarantã do Norte conseguiram aprovação do Plano de Carreira com a inclusão de todos os profissionais da Educação, com piso de R$ 1.024 e R$ 800 para os funcionários profissionalizados. Já para este ano, a luta é para conseguir aumento salarial de 22%.