O Ministério da Educação cortará 50 mil vagas de cursos nas áreas de saúde, administração e ciências contábeis, que tiveram resultados insatisfatórios em avaliações. O anúncio foi feito hoje (17) pelo secretário de Regulação e Supervisão do Ensino Superior, Luis Fernando Massonetto, na divulgação dos resultados Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) de 2010. Na próxima semana sai a relação das instituições serão afetadas com a redução das vagas. Os cortes incluirão cursos que tiveram resultados insatisfatórios no Conceito Preliminar de Curso (CPC) em pelo menos dois anos do último ciclo avaliativo (2008-2010). O corte de vagas se dará entre 20% e 65% da oferta de cada curso, dependo do resultado das avaliações. A redução pode atingir algumas instituições em Mato Grosso que também tiveram notas baixas na avaliação.
O secretário também informou que, pelo menos, 8 centros universitários que tiveram IGC 1 ou 2, considerados insatisfatórios, perderão a autonomia para abrir cursos ou ampliar o número de vagas. Já as faculdades com baixo desempenho no mesmo indicador e que não têm autonomia administrativa para ampliar ou criar cursos, deverão passar por um processo de supervisão que incluirá a adoção de medidas de saneamento, como corte de vagas e suspensão de novos ingressos.
Os processos anteriores de supervisão do MEC tinham se concentrado nos cursos de medicina, pedagogia e direito. Ao todo, mais de 34 mil vagas foram cortadas nessas áreas desde 2006.
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