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Mato Grosso tem um dos piores desempenhos em redação no Enem

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Mato Grosso continua sendo um dos piores estados no ranking do Exame Nacional do Ensino Médio, o Enem, conforme divulgado pelo Ministério da Educação (MEC). Na avaliação das provas o objetivas ficou em 12º. Já na redação o desempenho dos alunos mato-grossense foi ainda pior, ficando em 25º, na frente apenas de Tocantins e Alagoas.

Os alunos mato-grossenses, principalmente na educação pública continuam fracassando nas provas do Enen, com notas bisonhas. O fracasso do Estado acabou sendo na redação, onde ficou com o terceiro pior resultado entre os 27 estados brasileiros. Mato Grosso superou apenas Alagoas que obteve 55,00 e Tocantins com 55,09. O Estado ficou a nota 55,72. Nessa prova, a média nacional foi mais alta: 59,35, em escala de cem. Na prova de redação, gaúchos (62,57) e capixabas (60,60) tiveram as melhores médias

No quesito objetiva, Mato Grosso ficou na 13ª na classificação geral com apenas 37,05. Uma situação que mostra que o quadro do ensino no Estado continua negro e que precisa ser feita uma avaliação ampla na Secretaria de Educação do Estado para que Mato Grosso possa subir no ranking.

O Distrito Federal tem o melhor ensino médio do Brasil, segundo os resultados do Enem. Lá, a média dos estudantes do terceiro ano na prova objetiva foi 45,39, em escala que vai até cem. Com 33,48 pontos, o Amazonas aparece no outro extremo da lista, atrás de Tocantins (33,65) e Alagoas (33,94).

Em nenhum Estado, a média dos alunos superou 50% de acertos. A média nacional no exame foi 40,54. Dos 27 Estados da federação, 8 ficaram acima desse patamar – todos do Sudeste e do Sul. A melhor nota do País foi a do Rio Grande do Sul: 45,06, seguido por São Paulo: 44,86 e Santa Catarina: 44,19. Notas bem acima da média nacional, que foi de 41,06.

As notas na prova objetiva do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) caíram 19,1%, de 2007 para 2008, passando de 51,52 pontos para 41,69 pontos, em cem pontos possíveis. Na redação, o fenômeno foi inverso: houve aumento de 5,5% nas notas dos estudantes brasileiros na avaliação, de 55,99 para 59,06.

Se for levada em conta a média entre as duas partes da avaliação, foi registrada diminuição de 6,3% na nota geral. Em 2007, a média entre prova objetiva foi de 53,755 pontos, e agora nesta edição a nota média foi de 50,375 pontos.

A avaliação realizada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), do Ministério da Educação (MEC), é composta por uma parte objetiva, com 63 testes de múltipla escolha, e por uma redação. Neste ano, o tema abordado na dissertação foi o desmatamento.

O Inep afirma que as provas do Enem não são comparáveis ao longo dos anos, já que não são calibradas para ter o mesmo grau de dificuldade. Diz ainda que a análise sobre a melhora ou piora dos estudantes de um ano para outro podem levar a interpretações equivocadas. A partir de 2009, segundo o ministério, a prova deverá ser calibrada.

Em 2007, o Enem registrou as médias mais altas dos últimos cinco anos. Na época, alunos que fizeram a prova afirmaram que o nível de dificuldade havia caído.

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