O ministro da Educação, Fernando Haddad, recebeu em Brasília, nesta semana, representantes da Associação Brasileira de Reitores das Universidades Estaduais e Municipais (Abruem). A Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) foi representada pelo coordenador do campus de Cáceres, Adriano Silva, por indicação do reitor Taisir Karim.
Os participantes reivindicaram ao Ministério da Educação a definição de recursos do Orçamento da União para o custeio das universidades. Segundo Adriano, o pleito é justificável porque as universidades estaduais e municipais estão fazendo um papel que deveria ser desempenhado pelo governo federal.
Além desta reivindicação, os dirigentes cobraram a ampliação da participação das universidades nos editais disponibilizados pelo MEC para pesquisa e extensão. “O ministro se sensibilizou com os nossos apelos e sinalizou com a realização de uma reunião entre técnicos do MEC e pró-reitores para discutir a ampliação da participação das universidades estaduais e municipais nos editais”, revelou Adriano após o encontro.
O evento deverá reunir, também, os assessores de captação de recursos, os pró-reitores de graduação, pós-graduação e extensão de cada instituição. Marcado para agosto, o encontro terá um painel que vai permitir aos participantes o acesso a explicações detalhadas sobre todos os programas e possibilidades de financiamento do MEC colocados à disposição das universidades.
Para Adriano Silva, o encontro mostrou a necessidade de uma presença mais forte do Governo Federal em programas de apoio financeiro para as universidades estaduais e municipais.
Ele compartilha da opinião do presidente da Abruem, João Carlos Gomes, que afirmou durante o encontro que é preciso ter uma postura de cobrança para que as universidades estaduais e municipais sejam valorizadas pelas políticas do ensino superior implementadas pelo Governo Federal.
Adriano disse ainda que o encontro com o ministro foi importante para a apresentação de reivindicações das filiadas, cobrando a definição de recursos do Orçamento da União para o custeio das instituições, maior participação nos editais do Governo Federal, a exemplo do MEC, Capes e CNPq e isenção da contrapartida financeira em convênios federais.