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Mato Grosso quer triplicar número de mestres e doutores

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O ministro de Ciência e Tecnologia, Clélio Campolina, que estará em Cuiabá, às 14h30, no Palácio Paiaguás, vai explicar o Plano de Ciência e Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento da Amazônia Legal que entre outras metas o de triplicar o número doutores da Amazônia Legal de 9,8 mil para 30 mil. Mato Grosso tem o menor número de doutores da região Centro-Oeste com 1.335, conforme o cadastro na plataforma lattes. Em todo o país, há 109.799 pessoas com formação de doutorado e o Sudeste concentra 55.364, devido à presença de grandes universidades com a USP, UFRJ e Unicamp, que buscam fomento maior.

No Centro-Oeste, o Distrito Federal tem 4.398 doutores, Goiás vem em seguida com 2.250 e Mato Grosso do Sul com 1.414. Com base no Plano Nacional de Ciência e Tecnologia, o Estado pretende rever esse quadro e formar pelo menos 4 mil doutores em Mato Grosso em seis anos. “O Distrito Federal tem o número substancial pela UnB (Universidade de Brasília) e Mato Grosso do Sul pelo fato de ter mais universidades do que Mato Grosso”, explicou o diretor-presidente da Fapemat, Flávio Teles.

Em relação ao mestrado, no país há 78.496 pessoas com essa formação e o Sudeste concentra a maioria com 32.110. Mato Grosso tem 1.334 mestres, está à frente de Mato Grosso do Sul (1.234), mas perde para o Distrito Federal (2.102), e Goiás (2.289).

Flávio Teles diz que Mato Grosso apesar de o número menor de universidades do Centro-Oeste, oferta uma quantidade relevante de cursos de mestrado. “No Mato Grosso do Sul, por exemplo, eles contratam mais doutores e nós temos menos doutores e formamos mais mestres”. O secretário estadual de Ciência e Tecnologia, Rafael Bastos, destaca que o aumento de doutores representa uma melhor formação de mão de obra, melhora na quantidade e qualidade em pesquisas e uma maior interação da universidade com empresas.

Os investimentos estaduais necessários para atingir a meta são de pelo menos R$ 25 milhões por ano para aumento na distribuição de bolsas de pesquisa, em compra de equipamentos e investimentos nos laboratórios das universidades. “Precisamos de recursos do Governo Federal em pelo menos o dobro que o governo pretende investir para atingirmos a meta”.

 

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