O secretário estadual de Educação, Marco Marrafon, disse, em Lucas do Rio Verde, que "não há razão para a greve dos professores porque já receberam aumento real de 7%, na folha de maio. O governo está negociando com todas as categorias e já ofereceu 6% de revisão geral anual (RGA)", afirmou. "O governo tem que obedecer a Lei de Responsabilidade Fiscal e não pode avançar mais", acrescentou. Os servidores querem 11,28%.
"Estamos conversando com a comunidade, os profissionais esclarecendo que, na prática, os professores já tem 13% (somados os 7% concedidos e os 6% ofertados). Viemos esclarecer para a comunidade fugir de terrorismo político partidário. Aqueles que pretedem ter aulas podem nos ajudar conversando com os professores porque houve má informação, partidarismo e terrorismo político em torno do assunto. Mas alguns servidores, são poucos, acabaram disseminando mentiras como privatização de escolas, cobranças de mensalidades. Esse canto da sereia acabou chegando a alguns alunos e já convocamos estudantes para tratar do fim das ocupações (que ocorrem em Cuiabá e Várzea Grande) e voltaram para salas de aulas", acrescentou Marrafon, que foi secretário de Planejamento antes de assumir a Educação.
Ele informou que a proposta de parcerias público privada é devido a falta de recursos para fazer "todas as obras de ampliação e modernização de escolas. Esse ano temos plano arrojado de 70 unidades e até final de 2018 mais 200 obras. Trabalhamos um projeto complementar e isso foi colocado como ideia, pedindo chamamento público convidando parceiros para construir o projeto. Teremos 4 meses de diálogo com a comunidade escolar para definir quem quer implantar o modelo de parceria público privada. Se a população não quiser, ela é soberana", acrescentou.
O governo já reiterou que não existirá, por exemplo, cobrança de mensalidade escolar.