O Ministério da Educação vai investir R$ 5,8 milhões em escolas profissionalizantes da região Centro-Oeste com recursos do Programa de Expansão da Educação Profissional (Proep). Segundo Carlos Robério Garay Correa, da Diretoria de Programas Especiais do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC), os recursos serão liberados com base em um cronograma. As escolas vão apresentar ao FNDE os projetos executivos. Após a aprovação, serão licitados os serviços para obras e aquisição de equipamentos. Depois, as instituições de ensino receberão os recursos parte este ano, e o restante em 2006.
No Centro de Educação Profissional em Artes Basileu França, de Goiânia, serão investidos R$ 2.499.701,00. Neste ano, serão liberados R$ 460 mil. Com parte dos recursos será construído um teatro-laboratório. “Vamos proporcionar aos quatro mil alunos a oportunidade de trabalhar no teatro. Hoje, eles fazem suas apresentações no pátio”, disse Fátima Valdimar Costa e Silva, superintendente de ensino profissional de Goiás. O centro oferece mais de 80 cursos nas áreas de teatro, dança, música e artes plásticas.
Também em Goiás, serão investidos R$ 1.741.331,32 na unidade de ensino descentralizado (Uned) de Morrinhos, ligada ao Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) de Urutaí. “Com os recursos, vamos equipar a Uned. É uma escola nova, com carências”, explicou José Donizete Borges, diretor do Cefet de Urutaí. Segundo Borges, as duas escolas funcionam apenas com o orçamento do Cefet, que tem 1,1 mil alunos. Com o Proep, haverá investimentos na área de informática, ampliação de vagas e compra de equipamentos para a Uned, que atende 450 estudantes. Devem ser liberados, este ano, R$ 571.965,34.
A Fundação de Apoio à Pesquisa e Desenvolvimento Integrado Rio Verde, de Lucas do Rio Verde (MT), terá investimentos, até 2006, de R$ 1.575.328,78. Com 16 anos de emancipação e crescimento da população de 14% ao ano, Lucas do Rio Verde, a 350 quilômetros de Cuiabá, é região de nova fronteira agrícola, que recebe muitos migrantes, a maioria mão-de-obra não-qualificada.