A greve, por tempo indeterminado, dos profissionais da Educação está começando hoje e deve atingir a maioria das 739 escolas onde estão 400 mil alunos estudando. Em Sinop, por exemplo, maior polo do Nortão, há cerca de 15,6 mil alunos nas 18 escolas estaduais. A categoria decidiu, em assembleia, na semana passada, iniciar o movimento para reivindicar melhorias na educação. Amanhã haverá ato público, às 15h, na praça Alencastro, na capital. O objetivo é chamar a atenção do governo para a pauta de reivindicações.
De acordo com o Sindicato do Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep), a categoria quer uma resposta propositiva do governo para dobrar o poder de compra dos salários em sete anos; assegurar os percentuais para integralização do piso para este ano; percentual de horas de trabalho pedagógico para interinos nas portarias que normatizam o ano letivo de 2014, a ser elaborada este ano; data para a posse dos classificados e realização de novo concurso público; aplicação dos 35% dos impostos arrecadados na educação.
Na semana passada, conforme Só Notícias já informou, em audiência com representantes do governo, foi sinalizada uma comissão para tratar do aumento do poder de comprar dos salários, que deverá ser formada por membros dos sindicato, da da Secretaria de Fazenda do Estado de Mato Grosso (Sefaz), Secretaria de Estado de Educação (Seduc) e Secretaria de Estado de Administração (SAD). Porém, ainda não foi formalizado.
As unidade do Centro de Educação de Jovens e Adultos (Ceja) de Sinop terão aulas normalmente.
(Atualizada às 8h22)