A greve nas escolas estaduais em Mato Grosso pelo piso salarial de R$ 1.312 começou hoje. O Sintep está fazendo levantamento da adesão em Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis e demais cidades.
Em Sinop, conforme Só Notícias já informou, seis escolhas aderiram totalmente a paralisação, outras quatro não aderiram e aulas continuam normalmente, além de três que aderiram parcialmente, mas aulas continuam. Nas escolas Nilza de Oliveira Pipino (uma das maiores do Nortão), Nossa Senhora da Glória, Nossa Senhora de Lurdes, Centro de Educação de Jovens e Adultos (Ceja) Benedito Santana da Silva Freire e Cleufa Hubner alguns professores e funcionários do setor administrativo estão trabalhando.
Em Sorriso, a Assessoria Pedagógica, representante da Secretaria Estadual de Educação, acaba de informar que as aulas na rede continuam normalmente em todas as escolas. Segundo o órgão, parte dos servidores aderiu à greve geral, iniciada hoje, em todo o Estado, o que não prejudica o funcionamento das unidades. Na assembleia de sábado, três haviam confirmado adesão, Arão Gomes Bezerra, Ignácio Filho e José Domingos Fraga. No município há seis escolas estaduais que atendem mais de cinco mil alunos. Os servidores que aderiram à greve deverão repor os dias não trabalhados.
Em Lucas do Rio Verde são quatro escolas estaduais. Hoje, uma mobilização está sendo feita pelos profissionais das escolas Dom Bosco, Luiz Carlos Ceconello e Angelo Nadin, no entanto, amanhã as atividades serão retomadas normalmente.
Em Alta Floresta, de acordo com o Sintep, todas as escolas aderiram a greve e hoje amanheceram fechadas. Às 14h, Só Notícias apurou que haverá ato público, em frente a camâra de vereadores. Hoje, a rede estadual atende, segundo estimativa do sindicato, em média 5 mil alunos. As informaçõe são da secretária da sub-sede altaflorestense, Francisca Ilmarli Teixeira.
A paralisação estadual foi aprovada semana passada, pelo conselho de presidentes das sub-sedes do Sintep, em Cuiabá, que não aceitam o aumento de 10% proposto pelo governo e aprovado na Assembleia Legislativa, que elevou o piso para R$ 1.248 e apontam que o governo estadual tem caixa para bancar os R$ 1.312
Escolas que aderiram com suspensão das aulas
Edeli Mantovani
Rosa dos Ventos
Paulo Freire
Ênio Pipino
Renê de Menezes
São Vicente de Paula
Não aderiram e aulas continuam normalmente
Nossa Senhora de Lurdes
Cleufa Hubner
Ceja Benedito Santana da Silva Freire
Maria de Fátima Gimenez Lopes
Aderiram parcialmente, mas aulas continuam
Olímpio João Pissinati Guerra
Nilza de Oliveira Pipino
Nossa Senhora da Glória
(Atualizada às 13h35)