A greve dos profissionais da educação na rede pública municipal em Cláudia (90km de Sinop) entrou na segunda semana. Desde o último dia 27 a categoria interrompeu os serviços em cobrança pela implementação do piso salarial de R$ 950 que, quando acrescidas as correções, chega aos R$ 1.132. O Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público (Sintep) argumenta que o ato é por tempo indeterminado.
“O prefeito foi para a Justiça e entrou com uma ação para decretar a greve como ilegal. Ele sempre argumentou que não teria recursos [ para atender o pedido]”, declarou o presidente do Sintep no município, Edson Sauthier. “Esta semana a câmara aprovou um excesso de arrecadação de R$ 630 mil. A argumentação que não há dinheiro e que o município está em crise começam a cair por terra”, explanou o dirigente sindical.
O levantamento do Sintep mostra que em Cláudia 90% dos profissionais da educação aderiram ao movimento. Alguns educadores continuam trabalhando em determinadas escolas.
Em agosto, trabalhadores fizeram greve por cerca de duas semanas. Conforme o sindicato, em Cláudia há sete escolas entre as áreas rural e urbana.