A greve dos profissionais da educação de Claudia (90 km de Sinop) entra, hoje, em seu 20° dia, e ainda não tem previsão de término. A categoria continua aguardando a apresentação de uma proposta do Executivo. “Reuniões sem cunho de propostas não serão mais aceitas”, disse ao Só Notícias o presidente da subsede do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público -Sintep-, Edson Sauthier. “Na última reunião, na quarta feira, onde deixamos claro que o próximo passo do executivo é apresentação de uma proposta”, destacou.
O “acampamento” feito em frente ao paço, segundo Sauthier, foi mantido também durante o feriado e final de semana. “Mantemos a vigília de 24 horas. Estamos aguardando o Executivo apresentar alguma proposta”, disse. O apoio dos assentados ligados ao Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) é mantido. Eles deverão acompanhar as negociações.
Conforme Só Notícias informou, a greve foi deflagrada no último dia 17. A categoria reivindica a aplicação do piso salarial de R$ 1.132,40 (que atualmente o piso é de R$ 765,03), além de outras melhorias como infraestruturas nas escolas dos assentamentos. Na última quarta-feira, os grevistas lavaram o chão da prefeitura em forma de protesto.
Na última semana, o secretário de Educação, Edson Moreira, apresentou um levantamento feito dos gastos com a pasta. De acordo com o sindicato, ficou constatado que há condições do Executivo pagar o reivindicado, no entanto, a prefeitura mantém o posicionamento de “inchaço” na folha.