O governo do Estado recebeu, esta manhã, representantes do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público (Sintep), no Palácio Paiaguás para debater sobre os contratos temporários da secretaria de Educação (Seduc) foi a principal pauta da reunião.
Com as aulas suspensas, em razão da pandemia do Coronavírus, escolas que mantiveram a greve em 2019 não haviam iniciado o período letivo. Por conta disso, os profissionais não chegaram a ser contratados para atuar nessas unidades. Já nas escolas em que o ano letivo teve início em fevereiro, os contratos foram firmados
De acordo com o secretário-chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho, serão mantidos, mesmo sem previsão de retorno às aulas. Ele ainda explicou que o Estado incorreria em improbidade administrativa caso fizesse contratos com os profissionais sem que estes estivessem atuando. Porém, enfatizou que o Governo está sensível às dificuldades dos professores, que contavam com a contratação.
“Sabemos que muitos profissionais mantêm vínculo apenas com o Estado e que contavam com os salários. Por isso, o Governo, sensível a esse problema, está estudando uma forma de diminuir as dificuldades que eles estão passando. Estamos realizando um levantamento para buscar medidas que auxiliem todos aqueles que foram afetados pela pandemia. São muitos setores e o Estado precisa olhar para todos de forma igualitária”, pontuou Carvalho.
Além do secretário-chefe da Casa Civil, participaram da reunião a secretária de Educação, Marioneide Kliemaschewsk, secretário de Planejamento e Gestão, Basílio Bezerra e o presidente do Sintep, Valdeir Pereira.