A Secretaria de Estado de Educação (Seduc) e a Auditoria Geral do Estado (AGE) instauraram sindicâncias administrativas, hoje, para apurar supostas condutas de professores e servidores. Em um dos casos, é investigado se uma professora de uma escola estadual em Várzea Grande “mantinha comportamento inadequado em sala de aula, permitindo atividades fora de sua área de atuação durante as aulas e gravando vídeos de dança das alunas, deixando de ministrar suas aulas de Informática, bem como, em tese, comercializava produtos eróticos na frente da escola para as alunas, inclusive menores de idade”.
Em outra sindicância, o governo apura se o professor de uma escola estadual em Pontes e Lacerda teria, em tese, facilitado a “comercialização de atestados médicos para que outros servidores pudessem aperfeiçoar o ato de contratação como professor temporário junto à administração, mais rapidamente”. Outros quatro servidores também são investigados por supostamente terem comprado o documento.
No mesmo processo, o governo também apura se o professor “atribuiu nota aleatoriamente aos alunos, independente de terem realizado ou não as atividades da disciplina, bem como não compareceu a escola em dia de aula de Educação Física”. Conforme a publicação, de acordo com um relatório elaborado pela diretora e coordenação da escola, em 2010, o servidor teria recolhido a quantia de R$ 15 dos alunos, sem o conhecimento da Coordenação Pedagógica. Além disso, também é investigado se deixou de planejar aulas de Educação Física, propondo apenas uma modalidade de esporte para as turmas.
A governo também apura a suposta fraude na emissão de certificados do Ensino Médio para o ingresso em cargo público de soldados-alunos da Polícia Militar, no ano de 2009. As comissões responsáveis tem 30 dias para concluir os relatórios de todas as sindicâncias.