O governo de Mato Grosso informou, há pouco, que as aulas da rede estadual de ensino irão começar no próximo dia 8 de fevereiro, de forma não presencial (online ou por meio de apostilas). A secretaria de Estado de Educação levou consideração o aumento no número de casos de Covid-19 no Estado e a crescente demanda por leitos de UTI. O Estado também avaliou a opinião de pais de alunos e dos profissionais da Educação.
O governador Mauro Mendes (DEM) destacou que “a decisão foi tomada para preservar a saúde dos profissionais da Educação e as famílias dos alunos, em decorrência do aumento no número de casos da doença no Estado e a ocupação dos leitos de UTI”.
Outra decisão do governo será avaliar toda segunda-feira a curva epidemiológica da doença. Ou seja, verificar se os casos estão aumentando ou diminuindo, para decidir se as aulas serão mantidas de forma não presencial ou irão para a modalidade híbrida (em que intercala alunos estudando de forma presencial e a outra parte de forma não presencial).
Um boletim epidemiológico será emitido toda segunda-feira, após o retorno das aulas, para informar a comunidade se haverá ou não alteração na modalidade de ensino.
O Estado conta com mais de 700 escolas estaduais, com 380 mil alunos e 40 mil profissionais da Educação. De acordo com o secretário de Estado de Educação, Alan Porto, “a infraestrutura escolar está preparada para atender os alunos e profissionais tanto no ensino não presencial como no híbrido”.