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Governo de MT propõe 8% de aumento; Sintep não descarta greve

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A direção do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep) apresentou ontem para o secretário Estadual de Educação, Ságuas Moraes, apauta da campanha salarial da categoria. A secretaria apresentou proposta de reajustar 8,11%, em maio, sendo 4,11% de inflação e 4% de ganho real. Para o presidente do Sintep, Gilmar Soares Ferreira, a reunião manteve aberto o diálogo para a construção do piso salarial para os profissionais. "A proposta não contempla nossas reivindicações, mas aponta para seguirmos negociando", afirmou.

Os técnicos da Seduc assumiram o compromisso de realizar uma rodada de negociação na segunda quinzena de março, já com o número de matrículas e outros dados, como folha de pagamento, consolidados. "De acordo com eles, só com esses números é possível aplicar os 60% da receita em Educação no pagamento dos salários", completou Gilmar.

A secretaria trabalha para tornar lei a análise quadrimestral da arrecadação do Estado. "Esta é uma necessidade que formaliza aquilo que ficou acordado durante a greve de 2008", salientou o sindicalista. O diretor de Comunicação do Sintep, Júlio Cesar Martins Viana, destacou o crescente descontentamento da categoria na dificuldade de avançar as conversas. "Este clima pode levar a categoria a tomar medidas mais drásticas e radicalizar o movimento".

Além do piso salarial, o Sintep reivindica a aplicação imediata dos 25% de Imposto de Renda Retido na Fonte na Educação; a aplicação do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN) de R$ 1.132,40 e o aumento no número de funcionários de apoio, que prestam serviço de limpeza nas escolas.

As propostas da Seduc serão formalizadas hoje e avaliadas pela categoria, que se reúne nos dias 6 e 7 de fevereiro no Conselho de Representantes e definirá os encaminhamentos para assembleia geral, dia 8 de fevereiro, em Cuiabá.

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