O governo do Estado informou, hoje, por meio da assessoria, que pretende ampliar o número de escolas em tempo integral em Mato Grosso. Atualmente, com 667 unidades, a rede estadual de ensino tem 12% de unidades de tempo integral e a meta do governo é alcançar 50% até 2026, quando termina a gestão do governador Mauro Mendes.
De acordo com o governo, os resultados obtidos têm sido estudantes mais engajados, com maior desempenho acadêmico e desenvolvimento das habilidades socioemocionais. “O repasse de mais recursos da União a partir deste ano, certamente vai contribuir com a ampliação do número de vagas que já estamos trabalhando desde 2022 em Mato Grosso”, disse o secretário de Estado de Educação, Alan Porto.
O gestor participou hoje, em Brasília, da solenidade de regulamentação da Lei de Incentivo às Escolas de Tempo Integral, pelo Governo Federal. Em Mato Grosso, o sistema foi adotado em 80 unidades de ensino, que atendem mais de 24,5 mil alunos do ensino fundamental e médio.
Para o ano letivo de 2023, a Seduc implantou três escolas de tempo integral vocacionadas a línguas (Inglês e espanhol) em Cuiabá, Várzea Grande e Tangará da Serra. Além dessas três novas unidades, a rede já conta com 14 unidades vocacionadas ao esporte e outras 62 escolas de tempo integral em vários municípios.
Nas escolas em tempo integral, parte do período é dedicado a uma atividade extra. Além das disciplinas da formação geral básica, os estudantes têm aulas na parte diversificada de iniciação científica, protagonismo estudantil, estudo aplicado de língua portuguesa e matemática, avaliação semanal e eletiva para o ensino fundamental e práticas experimentais, estudo orientado, avaliação semanal, projeto de vida (que é o coração da escola integral) e as trilhas de aprofundamento nas áreas de linguagens e ciências humanas.
Além disso, as escolas de tempo integral oferecem um leque de atividades extracurriculares, como oficinas de arte, música, esportes, dança e apoio pedagógico. “Essas atividades complementam o processo de aprendizagem, estimulam a criatividade e ajudam a desenvolver aptidões que não seriam contempladas apenas nas disciplinas convencionais, além de contribuir com a redução da evasão”, completou o secretário de Educação.