O secretário da Casa Civil, Mauro Carvalho, anunciou para dirigentes do Sintep (Sindicato dos Trabalhadores na Edudação Pública no Estado) que serão investidos quase R$ 115 milhões na Educação, ainda este ano. Segundo estimativa do governo, serão R$ 52 milhões para o pagamento de 1/3 de férias dos servidores contratados, que passará a ser garantido a partir deste ano, R$ 15,6 milhões para substituição de servidores efetivos que se afastarão para qualificação profissional, mais R$ 11,9 milhões para substituição de servidores, que sairão de licença-prêmio ou se aposentarão. Serão investidos ainda R$ 35 milhões para melhoria na infraestrutura das escolas.
Outro anúncio feito pelo governo e que era uma das solicitações do Sintep, é o chamamento do cadastro de reserva do concurso público de 2017, que vai contemplar vários municípios de Mato Grosso. No mês de julho, serão chamadas 681 profissionais para atuarem em várias escolas estaduais, sendo 221 professores, 300 apoios administrativos e 160 técnicos administrativos educacionais.
O secretário Mauro Carvalho explicou que as únicas reivindicações que o governo não conseguirá atender nesse momento serão o pagamento da Revisão Geral Anual (RGA) e a Lei 510/2013 apontando as leis não foram revogadas e continuam em vigor. No entanto, só serão pagas assim que o governo atingir o equilíbrio financeiro e fiscal. No mês passado, o governo conseguiu reduzir o déficit nas contas estaduais e agora é de R$ 67 milhões, ante os R$ 118 milhões de janeiro.
“Infelizmente, hoje, por conta da Lei de Responsabilidade Fiscal e por falta de recursos, não poderemos atender a essas duas reivindicações. Mas o governo tem tomado medidas diárias para que o equilíbrio fiscal e financeiro seja atingido. Estamos pedindo a compreensão dos profissionais da Educação para que voltem para a sala de aula e juntos possamos chegar nesse equilíbrio o mais rápido possível”, disse Carvalho, em reunião realizada com Sintep, ontem à tarde.
Conforme Só Notícias já informou, a categoria decidiu manter a greve , que dura mais de 20 dias, e vai aguardar nova proposta que deve ser apresentada pelo governo na sexta-feira.