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Estudantes de Rondonópolis estão entre finalistas da Olimpíada de História

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A escola estadual Major Otavio Pitaluga (EEMOP), em Rondonópolis, está em festa. Uma equipe da unidade escolar está na final da 7ª edição da Olimpíada Nacional de História do Brasil (ONHB), elaborada pelo Departamento de História da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em São Paulo. A Olimpíada é composta por cinco etapas online e uma fase presencial. A grande final ocorre nos dias 15 e 16 de agosto, em Campinas.

Em todo o país, 33 equipes foram convocadas para a última fase, sendo cinco de escolas públicas que conseguiram a mais alta pontuação (uma de cada região da federação: Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul); três equipes com a mais alta pontuação em todo o país, independente da região a que pertencem, sejam de escola pública ou particular; e a equipe com a mais alta pontuação de cada estado finalista, sejam de escola pública ou particular, totalizando 25. Com isso, 1.200 participantes irão até a Unicamp, onde realizam uma prova dissertativa e aguardam o resultado e entrega de medalhas logo no dia seguinte. Nesta oportunidade, conhecem e confraternizam com estudantes e professores de história de todos os estados do Brasil.

A Olimpíada tem um formato original. É realizada por equipes compostas por quatro pessoas: três estudantes (oitavo e nono anos do ensino fundamental e qualquer ano do ensino médio) e o professor de história do colégio. As cinco fases online duram uma semana cada uma e as respostas são obtidas pelos participantes por meio do debate com os colegas de equipe e a pesquisa em livros, internet e com os professores.

A equipe da EEMOP, “Uma história no Cerrado” foi a que mais pontuou na região Centro-Oeste. O grupo é formado pelos estudantes Anna Gabriella Geronimo, Paulo Victor Gomes Ferreira e Samara Thibes, todos do 3º ano do Ensino Médio, e pela da professora de história Rosana Maria Dourado. Esta é a primeira vez que unidade escolar, que completa 50 anos em 2015, participa da ONHB. Ao iniciar a 1ª fase, em maio, a escola contava com a participação de 25 equipes, sendo que duas chegaram na 5ª fase.

Para a professora Rosana, a Olimpíada é uma excelente ferramenta para o aluno ter um diferencial no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) e nos vestibulares pelo país, pois, a pesquisa em documentos leva a um “jeito” novo de aprender História, pelo qual o estudante se torna investigador, tomando gosto pelo que faz. “Ele deixa de pensar na disciplina como “decoreba”, e passa a aprender a ler e interpretar. E isso é muito importante para o ensino e aprendizagem”, pontua.

De acordo com ela, a ONHB traz o desafio de estudar a história do Brasil por meio de textos, documentos, imagens e mapas. “Todos nossos alunos ficaram surpresos com o tipo de prova que experimentaram. O material fornecido é interdisciplinar. O preconceito, tema central da Olimpíada, por exemplo, foi mesclado a assuntos de diversas áreas como Ciências da Natureza, (Biologia), Exatas (Matemática), Linguagem (textos para interpretação), artes (imagens para análise e interpretação), e Humanas, entre outras disciplinas”, destaca, ressaltando que neste modelo de prova, o trabalho em equipe, a paciência e concentração, a leitura e interpretação são de suma importância para o sucesso do trabalho.

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