A Secretaria Estadual de Educação confirmou, no final da tarde, que vai garantir o direito dos profissionais da Educação que quiserem trabalhar e cortar o ponto dos que não comparecerem ao trabalho a partir desta terça-feira (1º). A greve dura mais de 45 dias e houve decisão judicial para que parte dos profissionais retorne para as escolas e as aulas sejam retomadas. Em nota, o governo estadual aponta que “vários acordos foram propostos aos profissionais da Educação. No entanto, eles não cederam e insistem na greve. Sendo assim, o Governo do Estado, além de lamentar, comunica que esgotou suas possibilidades de negociação. O governo cedeu tudo o que pôde”.
O governo expôs que os “profissionais da Educação de Mato Grosso recebem o quarto melhor piso salarial do Brasil e já concedeu reajuste salarial de 49,44% para a categoria, o que significa 25,89% de ganho real”.
Para encerrar a greve, foi encaminhada proposta de aumento escalonado, a partir do ano que vem. Mas o Sintep quer que a primeira parcela do reajuste seja concedida este ano. O Estado não aceitou e manteve a proposta Com isso, fica mantida a proposta de reajuste salarial de 5% acima da inflação no próximo ano, seguido de 6% em maio de 2015, e até 2016, a categoria receberia 7,69%. Os professores almejam a implantação do reajuste salarial ainda este ano.
“Considerando as decisões judiciais, o governo apela ao bom senso dos profissionais da Educação e conclama no sentido de retornarem imediatamente ao trabalho”, finaliza a nota.