Profissionais da Educação municipal e estadual, apoiadores, acadêmicos, representantes de entidades e a sociedade fazem nesta sexta-feira (26), a partir das 8h, um ato em prol da pauta de reivindicações da 14ª Semana Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública. De acordo com o diretor da sub-sede do Sindicato dos Trabalhadores na Educação Pública de Mato Grosso (Sintep), Valdeir Pererira, a concentração será na praça Plínio Calegaro e percorrerá toda a avenida Júlio Campos.
O ato público será feito em todo estado e faz parte das atividades da Semana de Paralisação em Mato Grosso, que iniciou na segunda-feira (22) e segue até sexta-feira (26) em toda rede estadual. Diferente da maioria dos estados brasileiros no Estado a greve por tempo determinado é de 1 semana ao invés de 3 dias.
Conforme Só Notícias já informou, no âmbito estadual as reivindicações da categoria são pela implementação imediata do piso salarial de R$ 1.937,26 a todos os trabalhadores da educação; revisão da atual política de reajuste e incentivos fiscais, respeitando ao artigo 244 da Constituição Estadual de 1989; ampliação dos recursos da educação de forma a chegar aos 35% estabelecidos pela Constituição Estadual; garantir as horas atividades aos contratos temporários; assegurar a posse imediata dos classificados no concurso públicos e criar grupo de trabalho para a realização de novo processo seletivo para preenchimento dos cargos livres; assegurar a correção imediata da tabela salarial apoio administrativo educacional e revisar o adicional noturno dos vigias e estabelecer ações que visem o atendimento integral da pauta de reivindicações da categoria.
Já no município, onde há greve por tempo indeterminado, a categoria reivindica a carga horária de 30 horas semanais para os auxiliares de nutrição, manutenção e infraestrutura, vigia e zelador. Os salários mantidos em R$ 783, 44 para ensino fundamental e R$ 940,13 para ensino médio. Além da equiparação do piso salarial com o dos professores da rede estadual. Para carga de 40 horas semanais, os atuais R$ 1.456,82 saltariam para R$ 1.937,26. O mesmo percentual seria aplicado para 30 horas.