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Educação do Campo começa a ser debatida hoje em Sinop

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O ensino oferecido aos alunos que estudam e moram na zona rural de Mato Grosso será o tema debatido durante o Seminário de Educação do Campo, que inicia hoje em Sinop. O seminário, realizado pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc) e pela Universidade Estadual de Mato Grosso (Unemat), prossegue até sábado e acontecerá no anfiteatro da Unemat.

Durante os três dias, cerca de 400 pessoas (entre gestores municipais de educação, sociedade civil e organizada, movimentos sociais, estudantes e professores) estarão reunidas para debater a educação do campo que se pretende ofertar no Estado e sugerir políticas públicas para o Plano Estadual de Educação.

Para propor essas políticas, a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) realizará as atividades do Fórum Permanente Para a Construção das Políticas Públicas para a Educação do Campo em Mato Grosso. Para essa atividade a Seduc trouxe até Sinop em torno de 50 professores que trabalham com alunos da zona rural. Eles irão participar de grupos de trabalhos e encaminhar um texto final de sugestões ao Fórum Estadual que acontecerá em abril, em Cuiabá.

Entre as palestras do seminário estão a “Inserção institucional do direito ao letramento das crianças no campo”, proferida pela professora de uma comunidade rural da Bahia, Cybele Amado Oliveira. A professora, com o apoio da comunidade, implantou um projeto que se tornou modelo de Educação do Campo no Brasil e até no Chile.

Também estará em Sinop, o representante do Ministério da Educação (Mec), Antônio Munarin. Ele apresentará as propostas do Mec para as políticas públicas e diretrizes curriculares de Educação do Campo.

Expectativa

Uma das participantes, a professora da rede estadual de educação de Confresa (a 1.160 Km de Cuiabá), Zélia Aguirre, espera que o seminário seja uma contribuição favorável ao processo de ensino aprendizagem na educação do campo para o Baixo-Araguaia. De acordo com ela, Confresa, assim como outros municípios da região, possui grande número de assentamentos rurais.

“Em Confresa possuímos mais de 100 assentamentos com muitas crianças em salas multiseriadas, que necessitam de uma política condizente à realidade de cada área”, disse a professora.

Além das salas multiseradas, a professora espera que o transporte escolar dos estudantes da zona rural também seja analisado. O transporte escolar rural, que está sendo regulamentado pelo Governo do Estado, será abordado nos grupos de trabalhos do Fórum Permanente, bem como merenda escolar, salas anexas e analfabetismo.

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