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Edição extra do Enem não está garantida, diz governo

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Apesar de já estar prevista em edital a realização de duas edições do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) por ano, a partir de 2012, a aplicação da prova nos dias 28 e 29 de abril ainda está em discussão pelo Ministério da Educação (MEC) e pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). Segundo o ministro Fernando Haddad, a decisão deve ser tomada no máximo até o início de fevereiro.

"A ideia original é essa [ter duas edições do Enem em 2012]. Nós estamos tratando desse assunto com o consórcio [Cespe/Cesgranrio, responsável pela aplicação do exame]", disse o ministro. De acordo com Haddad, o problema continua sendo o de "dobrar o esforço da realização de uma prova de 5 milhões de pessoas".

O ministro informou que o Inep está discutindo a questão com os outros parceiros envolvidos na aplicação do Enem, como o consórcio, os Correios, a gráfica e até mesmo as polícias militares nos estados. Não seria necessário fazer um novo contrato com o Cespe e a Cesgranrio, porque o que firmado no ano passado já previa a aplicação de duas provas em 2012. Também participa das negociações a empresa de gestão de risco contratada no ano passado para oferecer suporte de logística e certificar todas as etapas do exame. De acordo com Haddad, o problema não é orçamentário.

Desde que o MEC deu início ao projeto de substituir o Enem pelos vestibulares tradicionais das instituições públicas, em 2009, a intenção era que o exame fosse aplicado uma vez por semestre. O projeto foi adiado em 2010 e 2011. No ano passado, porém, o Inep anunciou que em 2012 a prova seria aplicada em abril e em outubro.

 

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