Começou hoje o 2º Encontro Estadual de Dirigentes das Subsedes do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso. O evento, que acontece em um hotel, em Cuiabá, conta com a participação de 280 presidentes e tesoureiros das subsedes que pretendem discutir a reorganização e avanços nas unidades descentralizadas de Mato Grosso.
Segundo o presidente do Sintep, Henrique Lopes do Nascimento, entre os objetivos do evento está o debate sobre a organização política e administrativa das subsedes, entendimento dos desafios da gestão sindical e ainda o resgate da história do Sintep. Para o presidente, o sindicato representa os anseios e luta da sociedade. "É importante aglutinar as pessoas para que as mesmas sigam junto na luta sindical". Atualmente, 80% dos municípios de Mato Grosso possuem sedes do sindicato e em 90% das escolas públicas, entre estaduais e municipais, há profissionais que representam o Sindicato.
Organizado pelas titulares das Secretarias de Formação Sindical, Finanças e Organização Sindical, João Eudes Anunciação, Orlando Francisco e Marli Keller, o encontro contará com palestras, discussões e ações práticas. Entre os temas tratados estão: Análise de Conjuntura, História e Organização Sindical dos Trabalhadores da Educação no Brasil e Mato Grosso, o Processo de Organização estratégica do Sintep/MT e ainda Carreira, Piso e Jornada e seus Desafios para Organização Sindical nas Redes Municipais. Estes trabalhos serão desenvolvidos durante a sexta-feira. Já para o sábado estão programadas atividades práticas, quando os dirigentes responsáveis pelas regionais, se reúnem com os titulares das subsedes para compor documento que elenque metas e melhorias. O presidente do Sintep/MT reforça que a intenção destes encontros é serem realizados com determinado periodicidade.
Ex-presidente do Sintep/MT e atual secretário de Articulação Sindical, Julio Cesar Martins Viana, destaca que, atualmente, o sindicato dos trabalhadores da Educação de Mato Grosso é uma das principais forças da sociedade. "Se hoje somos capazes de nos opor contra os desmandos e ataques do governo estadual, é porque lutamos para isso. Sabemos que essa situação apresenta pontos positivos e negativos, mas o mais importante é a manutenção da nossa luta, que pretende preservar as leis da educação e reivindicar qualidade de ensino e na escola".
O sindicato tem, hoje, 25 mil profissionais sindicalizados.