A Assessoria Pedagógica informou, ao Só Notícias, que há falta de vagas na rede estadual de ensino em Sinop. Ainda não há projeção do número de vagas necessárias para atender a demanda suprimida apontada e que “somente depois que terminarmos esta fase (de matrículas em escolas que entraram em greve) saberemos como proceder”. As unidades do município que aderiram a greve em 2019 inclusive não participarão do processo de matrículas web, que começa hoje. Com isso, o procedimento deve ser feito diretamente nas escolas.
Também há alunos oriundos do redimensionamento de rede municipal que não efetivaram matrículas. Já os estudantes vindos de outros municípios que procuram as unidades em Sinop “ficam na lista de espera” e são encaminhados a medida que surgem novas vagas.
A assessoria de comunicação da secretaria de Estado de Educação (Seduc) reconheceu em nota, ao Só Notícias, que haverá a necessidade de “otimizar espaços educativos nas unidades escolares”. Além disso “é preciso aguardar o segundo momento de matrículas para saber o número exato de alunos que aguardam vagas”.
Na nota, ainda é apontado que, para este ano, a Seduc ampliou em “quase 1.200 o número de vagas em Sinop, com a parceria da Escola Técnica Estadual que disponibilizou nove salas para serem utilizadas durante o período diurno” e “mais 10 salas do Centro de Educação de Jovens e Adultos (Ceja) Silva Freire, serão utilizadas no período diurno. Somadas as duas escolas serão mais 38 novas turmas abertas para atender a demanda do município”.
Em Sinop, as escolas que aderiram a paralisação foram e estão com matrículas abertas são a Édina Dalabetta, Nilza Oliveira Pipino, Ênio Pipino, Olímpio João Pissinati Guerra, Ceja Benedito Santana Silva Freire, São Vicente de Paula, Edeli Mantovani, Paulo Freire, Maria de Fátima Gimenez Lopes e Bom jardim. O prazo segue até o dia 9 deste mês e as aulas iniciam no próximo dia 23.