Com o objetivo de proporcionar um ambiente adequado e condições para que o processo de ensino-aprendizagem aconteça corretamente, a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) tem investido na aquisição de carteiras e conjuntos escolares (assentos anatômicos, encosto, pranchetas, e porta livros). Só nos últimos três anos, foram destinados R$ 8,7 milhões para esta ação, totalizando a compra de mais de 190 mil novos equipamentos.
O número de carteiras compradas pela atual gestão é 2.055% maior do que a comprada pelo governo anterior em seus três últimos anos de administração. Nos anos de 2000, 2001 e 2002, por exemplo, foram adquiridas 6.999 carteiras, que custaram aos cofres públicos R$ 309 mil. Já em 2003 e 2004 foram compradas 111.841 unidades, o que demandou investimentos de R$ 6,511 milhões. Para este ano, está prevista a compra de outras 32 mil carteiras (em fase de licitação).
Já os recursos utilizados na compra de kits de conjuntos escolares e carteiras escolares cresceram 100%. No último triênio da gestão passada, foram investidos R$ 1,1 milhão, e na atual gestão R$ 2,2 milhões, respectivamente.
“A oferta de ensino de qualidade depende da capacitação dos profissionais da educação, do material didático utilizado, mas também do ambiente escolar. Desta forma, a infra-estrutura da escola e os equipamentos utilizados pelos alunos em sala de aula devem estar em perfeito estado de conservação”, frisou a Secretária de Estado de Educação, Ana Carla Muniz.
Ana ressalta que de nada adiantará o Estado investir na aquisição de carteiras e conjuntos escolares se não houver uma conscientização por parte dos alunos. “Infelizmente muitos desses equipamentos são destruídos por aqueles (os estudantes) que deveriam preservá-los. É preciso que os pais, coordenadores, diretores, professores e a sociedade em geral ajudem-nos a conscientizar os estudantes que eles são os principais prejudicados com a danificação ou perda desses equipamentos”.
Além da compra de carteiras prontas, a Secretaria ainda investe na manutenção das 240 mil carteiras que já compõem o patrimônio das 633 escolas da rede. Desde janeiro de 2003, foram disponibilizados R$ 398 mil para a reforma de 1.562 conjuntos escolares e 6.547 conjuntos universitários. “Os recursos gastos em reformas dos conjuntos escolares poderiam ser utilizados na aquisição de computadores, livros, material didático, entre outros. É prejuízo para os estudantes, mas também, para a sociedade”, finaliza a secretária.