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Ano letivo começa com falta de profissionais em escolas estaduais de Tangará da Serra

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Começaram ontem as aulas na Rede Municipal de Ensino de Tangará da Serra, conforme havia sido anunciado pela Secretaria de Educação e Cultura. No entanto, o retorno às aulas ainda não pode ser considerado completo. Muitas escolas ainda não tem funcionários suficientes para o seu funcionamento. Desta forma, escolas índigenas e rurais estão paradas.

O principal motivo para esta situação seria, segundo o secretário de Educação, José Paulo de Jesus, o atraso na posse de funcionários. Apesar de terem sido convocados na quarta-feira da semana passada para a verificação do quadro de horários, os professores aprovados no Concurso Público ainda não assumiram efetivamente as suas funções.

Algumas escolas chegaram a reunir alunos de diferentes turmas em uma mesma sala como forma de evitar sua desestimulação pela falta de aulas logo no início do ano letivo. “O que é de responsabilidade da Secretaria de Educação já está pronto desde janeiro”, disse José Paulo na manhã de ontem.

Não apenas professores, mas zeladores, merendeiras, secretários e outros funcionários necessários ao funcionamento de uma instituição de ensino, ainda precisam ser empossados para assumirem as suas funções.

Na manhã de ontem, reunidos em frente à Secretaria Municipal de Educação e Cultura (Semec), os professores se mostraram indignados com o atraso. Atendendo ao Edital de Convocação, publicado por autorização do presidente da Comissão Organizadora do Concurso, César Augusto, (que se encontra em Cuiabá desde a semana passada, onde foi resolver algumas questões relacionadas ao concurso junto à ACPI) chamando os professores para a posse no dia 1º de março, ao chegarem ao local, foram informados do total desconhecimento da Semec sobre a convocação.

“Eu concordo com a indignação deles”, disse o secretário de Educação José Paulo, “são pessoas que foram aprovadas no Concurso por seus méritos e aguardam uma decisão para que possam iniciar os seus trabalhos”.

Alguns professores, vindos de outras cidades, chegaram a demitir-se de seus antigos empregos, vindo para Tangará da Serra na certeza de que já poderiam assumir seus cargos.

Cláudio Rolim, Secretário de Administração Pública, é procurado desde sexta-feira pela reportagem do DS para esclarecer o motivo dos professores não terem ainda tomado posse e quais providências estariam sendo tomadas, no entanto ainda não foi encontrado.

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