Os acadêmicos de Sinop desocuparam, esta tarde, o prédio da reitoria da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), em Cuiabá, porém, permanecem acampados em uma área ao lado. Uma acadêmica sinopense, que está no local, disse, ao Só Notícias, que eles ficarão no campus até que Sinop faça uma plenária e decida os novos rumos da manifestação.
Ela também disse que eles foram ameaçados: “se não deixarmos o campus até amanhã pela manhã, eles prometeram que vão chamar a Polícia Federal”, disse. O grupo deixou a reitoria após acatar a ordem de despejo do juiz da 3ª Vara Federal, Cesar Augusto Bearsi.
Conforme Só Notícias já informou, cerca de 50 acadêmicos de Sinop estão em Cuiabá. As reivindicações apresentadas para a unidade local são aquisição de equipamentos para o hospital veterinário e funcionamento imediato, bem como dos blocos de farmácia; construção de um centro de vivência e a disponibilização de um centro provisório até que o permanente fique pronto; construção de um complexo esportivo; ampliação da biblioteca; funcionamento do restaurante universitário; construção de uma guarita e mais segurança; criação do conselho máximo do campus; estruturação; unificação da fazenda experimental e legalização do fotocópia.
O campus da UFMT Sinop está bloqueado para a entrada de veículos desde o dia 22 de julho. Os acadêmicos deixaram de assistir aulas e realizar provas. Apesar disso, o funcionamento interno da unidade está ativo e os técnicos administrativos continuam trabalhando normalmente. De acordo com o Diretório Central dos Estudantes (DCE) de Sinop, uma nova assembleia deve ser realizada, esta semana, para saber se a paralisação continua ou não.
A UFMT Sinop tem cerca de três mil acadêmicos nos cursos Agronomia, Enfermagem, Engenharia Agrícola e Ambiental, Engenharia Florestal, Farmácia, Medicina Veterinária, Zootecnia, Licenciatura em Ciências da Natureza, com ênfase em Física, Matemática e Química.