Professores, técnicos administrativos e acadêmicos da Universidade Federal de Mato Grosso realizaram, ontem, o movimento “Ocupa UFMT”, no campus de Cuiabá. A mobilização é marcada pelo acampamento dos manifestantes e de acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação da UFMT (Sintuf), deve ter duração de 48 horas.
De acordo com assessoria, ele fecharam a guarita 1 do campus – entrada pela avenida Fernando Correa – e, posteriormente, realizaram panfletagem pela avenida. A mobilização é sinal de protesto é o reflexo da falta de flexibilidade do Governo Federal em atender as reivindicações das categorias. O ‘Ocupa UFMT” foi organizado pelo Comando Local de Greve na busca do fortalecimento da Instituição e o cumprimento de acordos feitos com o governo desde 2007 e que até então, não foram cumpridos.
A greve na instituição já dura 77 dias de duração. Na segunda-feira, os professores rejeitaram a segunda proposta realizada pelo governo federal. Na ocasião, os profissionais entenderam que a “oferta” não apresenta avanço significativo em relação à primeira.
Os reajustes oferecidos, conforme Só Notícias informou, variam entre 25% e 40% para todos os docentes. Além disso, a data para entrada em vigor do aumento foi antecipada. A nova proposta do governo foi aumentada em 7,7%. Com isso, a reestruturação de carreira, apresentada aos professores universitário, terá impacto de R$ 4,2 bilhões no Orçamento Federal. O montante é R$ 300 milhões a mais que a oferta anterior, de R$ 3,9 bilhões. Os aumentos, que serão escalonados durante os próximos três anos, começam a vigorar a partir de março de 2013. Na proposta anterior, feita no último dia 13, o aumento iria vigorar a partir de julho do próximo ano.
Além dos professores, os técnicos administrativos de todos os campi da UFMT estão em greve. Com isso, cerca de 20 mil alunos estão sem aulas.
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