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Acadêmicos de Sinop devem sair imediatamente da reitoria da UFMT Cuiabá

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O juiz da 3ª Vara Federal, Cesar Augusto Bearsi, expediu ordem de despejo e determinou que os acadêmicos de Sinop desocupem imediatamente a sede da reitoria da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), em Cuiabá. Caso os manifestantes não saiam do local, terão que pagar multa diária de R$ 1 mil. A justiça foi acionada pela direção da universidade

Em entrevista ao Só Notícias, uma acadêmica sinopense, que está no local, disse que o grupo irá acatar a ordem de despejo. No entanto, não deixará o campus de Cuiabá imediatamente. Segundo ela, os acadêmicos foram pegos de surpresa com esta decisão e não teriam como retornar para Sinop neste momento. Devido a isso, eles devem ficar acampados em uma área, que fica em frente a reitoria.

Segundo a manifestante, são cerca de 50 acadêmicos de Sinop que estão em Cuiabá. O local conhecido como Casarão, onde funciona o setor de protocolo e pró-reitorias, que havia sido fechado, ontem, foi liberado, no início desta tarde. A estudante disse que uma pró-reitora conversou com os alunos e pediu a liberação do local e fez algumas promessas. A pró-reitora ficou de conversar com eles novamente, esta tarde, mas não teria aparecido.

A acadêmica também disse a reitora Maria Lúcia Cavalli Neder não deu nenhuma satisfação sobre as reivindicações do grupo. Conforme Só Notícias já informou, as reivindicações apresentadas para a unidade local são aquisição de equipamentos para o hospital veterinário e funcionamento imediato, bem como dos blocos de farmácia; construção de um centro de vivência e a disponibilização de um centro provisório até que o permanente fique pronto; construção de um complexo esportivo; ampliação da biblioteca; funcionamento do restaurante universitário; construção de uma guarita e mais segurança; criação do conselho máximo do campus; estruturação; unificação da fazenda experimental e legalização do fotocópia.

O campus da UFMT Sinop está bloqueado para a entrada de veículos desde o dia 22 de julho. Os acadêmicos deixaram de assistir aulas e realizar provas. Apesar disso, o funcionamento interno da unidade está ativo e os técnicos administrativos continuam trabalhando normalmente. De acordo com o Diretório Central dos Estudantes (DCE) de Sinop, uma nova assembleia deve ser realizada, esta semana, para saber se a paralisação continua ou não.

A UFMT Sinop tem cerca de três mil acadêmicos nos cursos Agronomia, Enfermagem, Engenharia Agrícola e Ambiental, Engenharia Florestal, Farmácia, Medicina Veterinária, Zootecnia, Licenciatura em Ciências da Natureza, com ênfase em Física, Matemática e Química.

(Atualizada às 17h20 – foto: divulgação)

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