Cerca de 200 professores e demais servidores da rede municipal decidiram, em assembleia geral, suspender a paralisação iniciada no último dia 4 e continuaão em estado de greve “e em vigília para garantir a integralidade de investimento dos 25% da arrecadação municipal para a Educação”, confirmou o diretor regional do Nortão II do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep), Dirceu Blanski. Estão incluídos na reivindicação, a aplicação do Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) e a implementação do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN) de R$ 950,00, com jornada de 30 horas semanais. “Entendemos que, devido à situação criada pela administração municipal, é melhor retomar nossas atividades a partir da próxima segunda-feira (11)”, afirmo Blanski.
O motivo da paralisação, de acordo com a presidente da subsede do Sintep, Francisca Ilmarli Teixeira, é a quebra de acordo por parte da secretaria Municipal de Educação. “Reivindicamos reajuste de acordo com a inflação e, este ano, esperamos durante três meses que o Poder Público se manifestasse. Quando finalmente os termos do acordo foram estabelecidos, o secretário vetou a implementação”, denunciou.
A expectativa dos trabalhadores do município é que o problema seja resolvido em breve. Segundo a presidente, a categoria está aberta a negociações. “Uma nova proposta da Secretaria, de fazer o repasse retroativo a partir de julho, complicou ainda mais nossa situação, mas acreditamos na solução”, complementou Francisca Ilmarli.
Também participou da assembleia o secretário de Políticas Educacionais do Sintep, Henrique Lopes do Nascimento.